Oséias 11:4: “Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; fui para eles como quem alivia o jugo de sobre as suas queixadas e me inclinei para dar-lhes de comer”.
O Livro de Oséias fala do amor de um Deus por um povo corrupto, um amor não correspondido, um amor que dá, mas não recebe; que vai atrás, mas não tem resposta. Isso porque o povo está tão seduzido pelo pecado, pelos falsos deuses que abandonou o Amado da sua alma.
Deus levou Oseias a experiências extremas para que o profeta sentisse na própria pele o coração amoroso de Deus (casou-se com uma prostituta).
Nós precisamos da revelação do amor de Deus.
1º. O AMOR DO PAI PELO PECADOR
A salvação é um ato de amor
João 3:16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
1 João 4:19: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro”.
Efésios 2:4,5: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos”.
2º. O AMOR DO PAI POR SEUS FILHOS
A nossa relação com Deus deve ser uma relação de amor
Jamais conheceremos o amor de Deus a não ser que a nossa relação com ele seja uma relação de amor.
É fácil pensar em Deus apenas intelectualmente e ficar discutindo sobe ele! Mas se a nossa atitude para com Deus for apenas teórica e intelectual, não desfrutaremos de uma relação viva e nem seremos cheios de sua presença.
Marcos 12:30: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força”.
A Bíblia nos exorta, não somente a crer em Deus, mas também a amá-lO” (M.D. Lloyd-Jones)
Não é uma relação intelectual, nem legalista, mas de amor!
Um amor que confia, que entrega:
João 3:35: “O Pai ama ao Filho, e todas as coisas tem confiado às suas mãos”.
Um amor que não tem segredos:
João 5:20: “Porque o Pai ama ao Filho, e lhe mostra tudo o que faz, e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis”.
Gênesis 18:17,18: “Disse o SENHOR: Ocultarei a Abraão o que estou para fazer, visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra?”
Êxodo 33:11: “Falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo; então, voltava Moisés para o arraial, porém o moço Josué, seu servidor, filho de Num, não se apartava da tenda”.
Um amor que deve ser correspondido:
João 10:17: “Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir”
Assim como o Pai ama o Filho, o Pai nos ama, pois em Cristo nos tornamos seus filhos também.
Como temos correspondido a esse amor?
Um amor que nos confere vida plena, eterna (zoe), a mesma qualidade de vida de Cristo:
Efésios 2:4-6: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus”
Um amor capaz de transformar inimigos em filhos:
1 João 3:1: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo”.
Um amor que envolve:
Mateus 17:5: “Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi”.
Todos nós temos a necessidade de sermos afirmados, de ouvir de alguém o quanto somos amados. Deus, através do seu amor por Cristo, nos diz: “eu te amo!”
Um amor que nos convida a experimentar a sua glória:
2 Pedro 1:17: “Pois ele recebeu, da parte de Deus Pai, honra e glória, quando pela Glória Excelsa lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.
Deus nos convida a ouvir a sua voz e a nos deleitarmos no seu amor:
2 Pedro 1:18: “Ora, esta voz, vinda do céu, nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo”
Somos herdeiros com Cristo dessa glória: Rm 8.17; Tt 3.7.
João 17:24: “Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo”.
Quando Jesus subiu aos céus, ele não chegou lá sozinho, nós estávamos com Ele!!!:
Efésios 4:8: “Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens”.
Isaías 8:18: “Eis-me aqui, e os filhos que o SENHOR me deu, para sinais e para maravilhas em Israel da parte do SENHOR dos Exércitos, que habita no monte Sião”.
Um amor além de qualquer medida
Efésios 3:17-19: “E, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, 18 a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade 19 e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus”.
Qual a medida da plenitude de Deus? Qual a medida do amor de Deus? É tão infinito quanto a obra da cruz que a nossa compreensão não pode alcançar!
A cruz! O que aconteceu ali??
3º. PRECISAMOS RESTAURAR A REVELAÇÃO DO AMOR DO PAI
Apocalipse 2:4: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor”
Perder a revelação do primeiro amor é uma tragédia espiritual!
Só existe arrependimento se houver restauração dessa dimensão em nossas vidas:
Apocalipse 2:5: “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”.
Como o profeta Oseias, Jesus fala a uma igreja que abandonou o amor ardente pelo Amado da nossa alma e conclama o seu povo: “volta! volta Sião! Volta! volta igreja!”.